RECICLAGEM DO GESSO

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Como havíamos postado anteriormente, existem vários materiais utilizados na construção civil que causam impacto no meio ambiente. 
O gesso, material de enfoque desta postagem, é um dos que mais contribuem para a degradação ambiental. 90% das pessoas não fazem ideia do quão prejudicial esse material pode ser, pois o gesso causa intoxicações, paralisação do sistema nervoso, provocando asfixia, devido a geração do gás sulfídrico. Ou seja, além de ser um vilão para o meio ambiente, é também para a saúde dos seres humanos. 
Andando pela cidade, é visível o quanto a população ignora este fato, ou mesmo desconhece as propriedades que o gesso traz consigo. Segue na imagem um exemplo disso, blocos de gesso descartados erroneamente na Av. San Martin: 


Visando reduzir os impactos, existem várias formas de reutilizar o gesso que seria dispensado da obra, para que não seja despejado em lugares inapropriados. Há estudos sobre a reciclagem de resíduos do gesso, que parece ser uma ótima solução, podendo ser adotada no setor da construção civil.
Segundo a engenheira  Sayonara Maria de Moraes Pinheiro, "Pode-se utilizar o resíduo do gesso em diversos ciclos de reciclagem, que é uma das diretrizes da sustentabilidade no setor. Além disso, evita a extração da matéria-prima de fabricação do gesso, que é a gipsita”. 
Ou seja, o fato do gesso ser um material que pode ser 100% reciclável o torna sustentável se for reutilizado, ajudando, de certa forma, tanto o meio ambiente quanto a população, além de reduzir custos na obra por estar reaproveitando o que seria descartado.





Construção ponte Salvador – Ilha de Itaparica.

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O consórcio internacional formado pelas empresas V&S Ambiental (Brasil) e Nemus (Portugal) deve ser o responsável pela elaboração dos Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para a implantação do projeto da ponte Salvador-Ilha de Itaparica. O resultado da licitação, que levou em conta as modalidades técnica e preço, foi publicado no Diário Oficial da Bahia desta terça-feira (13) e o prazo legal para recursos é de cinco dias úteis. O consórcio V&S Ambiental e Nemus ficou na primeira colocação com a nota e preço final de 88 e R$ 7,2 milhões, respectivamente.
O EIA-Rima é um instrumento fundamental para minimizar os impactos ambientais e sociais, sobretudo, na Ilha de Itaparica, Baía de Todos-os-Santos (BTS) e demais áreas indiretamente afetadas na região do Recôncavo. De acordo com o edital, os estudos englobam um diagnóstico ambiental e a proposição de planos e programas de mitigação e compensação do impacto ambiental.
Além disso, é solicitada uma avaliação dos impactos socioeconômicos do empreendimento, tais como as questões de água, esgoto e resíduos sólidos decorrentes da maior ocupação da Ilha. O vencedor deverá ainda dar suporte na obtenção de anuências e revisão do EIA-Rima, assim como nas audiências públicas que serão promovidas.
“O pedido de licenciamento ambiental será realizado pelo Estado ao invés do consórcio ou empresa ganhadora da licitação do projeto da ponte, que será realizada no primeiro trimestre de 2014. O cronograma inclui ao menos três audiências públicas para que a população conheça os resultados do EIA-Rima e faça as suas contribuições”, explica o secretário do Planejamento da Bahia, José Sergio Gabrielli.
O critério para pontuação dos proponentes foi 70% técnica, incluindo comprovação de experiência, bem como apresentação de planos de coleta e de trabalho, e 30% preço. O segundo colocado, com 86 pontos, foi o consórcio STE/Bourscheid/Ecotech. Concorreram também a Polar Inteligência em Meio Ambiente LTDA e a Arcadis Logos S.A.

Empreendimento

O projeto do Governo da Bahia é um plano de desenvolvimento que se desdobra na construção de uma ponte, reconfiguração da BA-001 na Ilha de Itaparica, requalificação da ponte do Funil, construção da ligação entre Santo Antônio de Jesus e Castro Alves, além da qualificação da infraestrutura viária regional, bem como intervenções relacionadas à infraestrutura urbana e social na ilha.
O cronograma de ações de 2013 inclui a contratação de estudos de sondagem, engenharia, meio ambiente e urbanísticos. Além disso, está previsto para as próximas semanas a realização de um convênio para estudos de hidráulica marítima e a licitação para estudos culturais e imateriais. O lançamento do edital para construção e concessão da ponte, por sua vez, está previsto para o primeiro trimestre de 2014. A conclusão está estimada entre 48 e 60 meses.


Inovação para geração de energia.

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Uma usina produtora de álcool localizada em Goiás planeja investir R$ 220 milhões para ampliar a sua capacidade de moagem de cana de açúcar e diversificar o negócio.
A Destilaria Nova União, cuja planta fica em Jandaia (a 120 km de Goiânia), busca gerar energia elétrica para comercialização, a partir da queima do bagaço de cana.
Hoje, além da fabricação de etanol, a usina já produz eletricidade, mas apenas para o consumo próprio. "Projetamos uma unidade de cogeração de energia com potencial de 40 megawatts", afirmou à Folha de S.PauloMarcelo de Freitas Barbosa, diretor do grupo.
A previsão é que as obras durem 18 meses.
O aporte também elevará em aproximadamente 55% o volume de cana processado pela usina, hoje em cerca de 1,3 milhão de toneladas.
Parte dos recursos necessários para o projeto sairá de empréstimo do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste), de acordo com o executivo.
A previsão é que as obras durem 18 meses. Com isso, a venda de energia deverá começar na safra de 2016.
Por enquanto, a usina não planeja iniciar a fabricação de açúcar. "É possível que isso ocorra mais para frente, após essa etapa atual de investimentos", cogita Barbosa.
Fundada em 1982, a empresa tem aproximadamente 1.200 funcionários. O plantio de cana ocorre em uma área de 30 mil hectares.

Fonte:Ibahia


Cúpula a favor da saúde.

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Agências globais se unem para enfrentar riscos à saúde causados pelo clima.

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Kiribati: país-ilha situado no Pacífico é um dos mais ameaçados do mundo pelas mudanças climáticas
Foto: Eskinder Debebe/ONU
Duas agências das Nações Unidas se juntaram para enfrentar os crescentes riscos à saúde causados por fenômenos climáticos. Entre eles, temperaturas extremas, inundações, secas e ciclones tropicais.
A iniciativa inclui a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Meteorológica Mundial (OMM). As agências estabeleceram um escritório de Clima e Saúde para promover o desenvolvimento e uso de serviços climáticos em prol da saúde pública.
Segundo o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud, mudanças climáticas estão levando a um aumento de eventos extremos, como ondas de calor e fortes chuvas, que têm grande impacto na saúde humana.
Ainda segundo o chefe da agência da ONU, é preciso compreender os desafios que o mundo enfrenta para que eles possam ser combatidos.
O novo escritório irá conscientizar, capacitar e conectar serviços meteorológicos com especialistas da área da saúde em uma parceria para adaptação climática e gerenciamento de riscos.

Fonte: 


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Pacto Global da ONU organiza seminários sobre produção e consumo sustentáveis.

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Cúpula dos Povos no Rio de Janeiro, em 2012
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr

O Instituto Cidade Sustentável, com apoio da Rede Brasileira do Pacto Global, promove um ciclo de seminários públicos até o final de 2014, com o objetivo de discutir as prioridades da sociedade para um modelo de desenvolvimento que permita maior bem-estar e igualdade social, com redução de riscos ambientais.
As contribuições desse debate ajudarão a definir a segunda fase do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis, lançado em 2011 pelo Ministério do Meio Ambiente, com metas propostas pelo governo federal e a sociedade civil.
A primeira edição do encontro aconteceu em Porto Alegre (RS), no dia 30 de maio, destacando a educação para o consumo sustentável; resíduos sólidos; compras públicas e construções sustentáveis.
Os próximos seminários ocorrem em Brasília em 28 de agosto; Salvador em 18 de setembro; São Paulo em 06 de novembro; Manaus, com data a definir; e Belo Horizonte em 03 de dezembro.
Sobre o Plano
O Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis articula as principais políticas ambientais e de desenvolvimento do país, complementando e buscando sinergia com as demais ações governamentais. Dentro do planejamento estarão elencados pactos setoriais, ações governamentais, iniciativas voluntárias, ações de parceria e forças-tarefa.
Os seminários buscam realizar amplo debate entre órgãos do governo, organizações não governamentais, comunidades acadêmicas, setor privado e consumidores, incorporando o compromisso assumido pelo Brasil no Processo de Marrakesh, coordenado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (Undesa).

Fonte: http://www.ibahia.com/sustentabilidade/


Copa do Mundo: lixo em campo.

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R$2 milhões foram investidos na contratação de 1,5 mil catadores nas 12 sedes da Copa
Foto: Karla Vieira Semcom Semulsp

Cerca de 182 mil toneladas de resíduos recicláveis foram coletados até o momento dentro e nos arredores dos estádios das 12 cidades-sede da Copa do Mundo. O balanço foi apresentado na quinta-feira, 10 de julho, pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em entrevista coletiva no Centro Aberto de Mídia da Copa, na zona sul do Rio de Janeiro.
Ao todo, R$2 milhões foram investidos na contratação de 1,5 mil catadores nas 12 sedes da Copa, que trabalharam nas arenas e nas Fan Fests.
Segundo Izabella, as linhas de financiamento criadas pelo governo para financiar a coleta seletiva durante a Copa serão ampliadas para as cidades que não receberam jogos do Mundial.
“Estamos financiando uma estrutura de coleta seletiva, com tecnologia de ponta, recicladoras integradas com os catadores que saíram das ruas e agora estão nas fábricas, mudando o patamar de renda”, contou ela. “Agora temos um desafio de 5,6 mil municípios, que é um desafio enorme”, comentou.
Izabella disse que, até agora, foram emitidas 1,406 milhão de toneladas do gás de efeito estufa indiretamente ligadas ao evento, sendo que 98,1% desse total foi gerado pelo transporte aéreo e hospedagem, 0,5% pelas obras e 1,4% por deslocamentos terrestres, serviços e consumo.
Leed
A iniciativa durante a Copa é resultado de uma ação governamental que engloba cinco estratégias de sustentabilidade, entre elas a certificação ambiental de construção e gestão sustentável dos estádios pelo sistema Leadership in Energy and Environmental Design (Leed).
Cinco estádios já foram certificados, sendo que o Estádio Mineirão, em Belo Horizonte, recebeu o selo Platinun, categoria máxima da certificação. A Arena Castelão, em Fortaleza, ganhou a certificação padrão e os estádios Arena Fonte Nova, em Salvador; Arena Pernambuco, no Recife; e Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, receberam a certificação prata. O Estádio Nacional de Brasília, o Estádio Beira Rio, em Porto Alegre; e a Arena da Baixada, em Curitiba, estão em fase final de certificação. Segundo Izabella, até dezembro todos as arenas terão o selo.
“Nenhum país fez isso antes e essa certificação compreende vários requisitos como a gestão de resíduos, de empregos mais sustentáveis, eficiência energética, a parte de ventilação natural”, citou. “Um dos legados da Copa é o domínio tecnológico em construção sustentável que o Brasil não tinha nas cidades-sede”, avaliou.
Mitigação das emissões
Outra iniciativa da agenda ambiental da Copa destacada pela ministra foi a mitigação das emissões de dióxido de carbono, diretas e indiretas, durante o Mundial. Izabella disse que, até agora, foram emitidas 1,406 milhão de toneladas do gás de efeito estufa indiretamente ligadas ao evento, sendo que 98,1% desse total foi gerado pelo transporte aéreo e hospedagem, 0,5% pelas obras e 1,4% por deslocamentos terrestres, serviços e consumo. Cerca de 60 mil toneladas de dióxido de carbono estão diretamente ligadas aos jogos, segundo Izabella.
A ministra comemorou o fato de que 545 mil toneladas de dióxido de carbono equivalente ligadas à Copa já foram compensadas com reflorescimento e compra de crédito de carbono, por meio de projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).
“Já começamos a Copa do Mundo com as emissões diretas mitigadas. Já mitigamos, voluntariamente, nove vezes as emissões diretas da Copa, e esperamos chegar até o final do ano com todas as emissões mitigadas”, calculou.


Fonte: Ibahia


Shopping sustentável.

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Os aumentos na tarifa de energia elétrica e a necessidade de adotar políticas sustentáveis farão do Plaza Shopping um dos primeiros centros de compras do país a produzir parte de sua própria energia. Com um investimento de R$ 300 mil, o empreendimento desenvolveu um projeto de armazenamento e geração de energia fotovoltaica (solar).
Serão instaladas placas na cobertura do edifício garagem para a captação dos raios solares. A medida, além de contribuir com o meio ambiente, deverá reduzir em 13% o consumo de energia elétrica no prédio.
A implantação do sistema de aproveitamento solar, que começará a funcionar em agosto, foi desenvolvido pela empresa Satrix Energias Renováveis. Em parceira com a companhia cearense, estão sendo instalados 156 painéis em uma área de 255 metros quadrados, que gerarão uma potência instalada de 5.148 quilowatt por mês.
Panfletos explicativos sobre o projeto serão distribuídos para os clientes, com o intuito de conscientizá-los sobre a necessidade de reduzir os danos ao meio ambiente.
A iniciativa também reduzirá a emissão de dióxido de carbono (CO2). Espera-se uma diminuição em torno de 35 toneladas do gás por ano. Para o presidente do Plaza Shopping, Marcelo Tavares de Melo, a ideia não deve se restringir apenas ao edifício garagem. “Vamos começar pela garagem por ser um pouco mais fácil, mas vamos estudar para no futuro implantar o sistema no shopping”, afirmou à Folha de Pernambuco.
“A crise energética que o País está atravessando também nos ajudou na implementação das placas de captação de energia solar”, acrescentou ele.
Ações de divulgação
As ações de divulgação do sistema de armazenamento e geração de energia fotovoltaica começarão ainda este mês. Panfletos explicativos sobre o projeto serão distribuídos para os clientes, com o intuito de conscientizá-los sobre a necessidade de reduzir os danos ao meio ambiente.
“Estamos em um local totalmente verde. Sentimos que os nossos clientes já têm essa preocupação com a sustentabilidade”, salientou o presidente. O Plaza Shopping recebe diariamente um fluxo médio de 20 mil pessoas, provenientes principalmente de bairros da Zona Norte do Recife.
Fonte: Ibahia