Construção ponte Salvador – Ilha de Itaparica.

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O consórcio internacional formado pelas empresas V&S Ambiental (Brasil) e Nemus (Portugal) deve ser o responsável pela elaboração dos Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para a implantação do projeto da ponte Salvador-Ilha de Itaparica. O resultado da licitação, que levou em conta as modalidades técnica e preço, foi publicado no Diário Oficial da Bahia desta terça-feira (13) e o prazo legal para recursos é de cinco dias úteis. O consórcio V&S Ambiental e Nemus ficou na primeira colocação com a nota e preço final de 88 e R$ 7,2 milhões, respectivamente.
O EIA-Rima é um instrumento fundamental para minimizar os impactos ambientais e sociais, sobretudo, na Ilha de Itaparica, Baía de Todos-os-Santos (BTS) e demais áreas indiretamente afetadas na região do Recôncavo. De acordo com o edital, os estudos englobam um diagnóstico ambiental e a proposição de planos e programas de mitigação e compensação do impacto ambiental.
Além disso, é solicitada uma avaliação dos impactos socioeconômicos do empreendimento, tais como as questões de água, esgoto e resíduos sólidos decorrentes da maior ocupação da Ilha. O vencedor deverá ainda dar suporte na obtenção de anuências e revisão do EIA-Rima, assim como nas audiências públicas que serão promovidas.
“O pedido de licenciamento ambiental será realizado pelo Estado ao invés do consórcio ou empresa ganhadora da licitação do projeto da ponte, que será realizada no primeiro trimestre de 2014. O cronograma inclui ao menos três audiências públicas para que a população conheça os resultados do EIA-Rima e faça as suas contribuições”, explica o secretário do Planejamento da Bahia, José Sergio Gabrielli.
O critério para pontuação dos proponentes foi 70% técnica, incluindo comprovação de experiência, bem como apresentação de planos de coleta e de trabalho, e 30% preço. O segundo colocado, com 86 pontos, foi o consórcio STE/Bourscheid/Ecotech. Concorreram também a Polar Inteligência em Meio Ambiente LTDA e a Arcadis Logos S.A.

Empreendimento

O projeto do Governo da Bahia é um plano de desenvolvimento que se desdobra na construção de uma ponte, reconfiguração da BA-001 na Ilha de Itaparica, requalificação da ponte do Funil, construção da ligação entre Santo Antônio de Jesus e Castro Alves, além da qualificação da infraestrutura viária regional, bem como intervenções relacionadas à infraestrutura urbana e social na ilha.
O cronograma de ações de 2013 inclui a contratação de estudos de sondagem, engenharia, meio ambiente e urbanísticos. Além disso, está previsto para as próximas semanas a realização de um convênio para estudos de hidráulica marítima e a licitação para estudos culturais e imateriais. O lançamento do edital para construção e concessão da ponte, por sua vez, está previsto para o primeiro trimestre de 2014. A conclusão está estimada entre 48 e 60 meses.


Inovação para geração de energia.

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Uma usina produtora de álcool localizada em Goiás planeja investir R$ 220 milhões para ampliar a sua capacidade de moagem de cana de açúcar e diversificar o negócio.
A Destilaria Nova União, cuja planta fica em Jandaia (a 120 km de Goiânia), busca gerar energia elétrica para comercialização, a partir da queima do bagaço de cana.
Hoje, além da fabricação de etanol, a usina já produz eletricidade, mas apenas para o consumo próprio. "Projetamos uma unidade de cogeração de energia com potencial de 40 megawatts", afirmou à Folha de S.PauloMarcelo de Freitas Barbosa, diretor do grupo.
A previsão é que as obras durem 18 meses.
O aporte também elevará em aproximadamente 55% o volume de cana processado pela usina, hoje em cerca de 1,3 milhão de toneladas.
Parte dos recursos necessários para o projeto sairá de empréstimo do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste), de acordo com o executivo.
A previsão é que as obras durem 18 meses. Com isso, a venda de energia deverá começar na safra de 2016.
Por enquanto, a usina não planeja iniciar a fabricação de açúcar. "É possível que isso ocorra mais para frente, após essa etapa atual de investimentos", cogita Barbosa.
Fundada em 1982, a empresa tem aproximadamente 1.200 funcionários. O plantio de cana ocorre em uma área de 30 mil hectares.

Fonte:Ibahia


Cúpula a favor da saúde.

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Agências globais se unem para enfrentar riscos à saúde causados pelo clima.

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Kiribati: país-ilha situado no Pacífico é um dos mais ameaçados do mundo pelas mudanças climáticas
Foto: Eskinder Debebe/ONU
Duas agências das Nações Unidas se juntaram para enfrentar os crescentes riscos à saúde causados por fenômenos climáticos. Entre eles, temperaturas extremas, inundações, secas e ciclones tropicais.
A iniciativa inclui a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Meteorológica Mundial (OMM). As agências estabeleceram um escritório de Clima e Saúde para promover o desenvolvimento e uso de serviços climáticos em prol da saúde pública.
Segundo o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud, mudanças climáticas estão levando a um aumento de eventos extremos, como ondas de calor e fortes chuvas, que têm grande impacto na saúde humana.
Ainda segundo o chefe da agência da ONU, é preciso compreender os desafios que o mundo enfrenta para que eles possam ser combatidos.
O novo escritório irá conscientizar, capacitar e conectar serviços meteorológicos com especialistas da área da saúde em uma parceria para adaptação climática e gerenciamento de riscos.

Fonte: 


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Pacto Global da ONU organiza seminários sobre produção e consumo sustentáveis.

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Cúpula dos Povos no Rio de Janeiro, em 2012
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr

O Instituto Cidade Sustentável, com apoio da Rede Brasileira do Pacto Global, promove um ciclo de seminários públicos até o final de 2014, com o objetivo de discutir as prioridades da sociedade para um modelo de desenvolvimento que permita maior bem-estar e igualdade social, com redução de riscos ambientais.
As contribuições desse debate ajudarão a definir a segunda fase do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis, lançado em 2011 pelo Ministério do Meio Ambiente, com metas propostas pelo governo federal e a sociedade civil.
A primeira edição do encontro aconteceu em Porto Alegre (RS), no dia 30 de maio, destacando a educação para o consumo sustentável; resíduos sólidos; compras públicas e construções sustentáveis.
Os próximos seminários ocorrem em Brasília em 28 de agosto; Salvador em 18 de setembro; São Paulo em 06 de novembro; Manaus, com data a definir; e Belo Horizonte em 03 de dezembro.
Sobre o Plano
O Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis articula as principais políticas ambientais e de desenvolvimento do país, complementando e buscando sinergia com as demais ações governamentais. Dentro do planejamento estarão elencados pactos setoriais, ações governamentais, iniciativas voluntárias, ações de parceria e forças-tarefa.
Os seminários buscam realizar amplo debate entre órgãos do governo, organizações não governamentais, comunidades acadêmicas, setor privado e consumidores, incorporando o compromisso assumido pelo Brasil no Processo de Marrakesh, coordenado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (Undesa).

Fonte: http://www.ibahia.com/sustentabilidade/


Copa do Mundo: lixo em campo.

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R$2 milhões foram investidos na contratação de 1,5 mil catadores nas 12 sedes da Copa
Foto: Karla Vieira Semcom Semulsp

Cerca de 182 mil toneladas de resíduos recicláveis foram coletados até o momento dentro e nos arredores dos estádios das 12 cidades-sede da Copa do Mundo. O balanço foi apresentado na quinta-feira, 10 de julho, pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em entrevista coletiva no Centro Aberto de Mídia da Copa, na zona sul do Rio de Janeiro.
Ao todo, R$2 milhões foram investidos na contratação de 1,5 mil catadores nas 12 sedes da Copa, que trabalharam nas arenas e nas Fan Fests.
Segundo Izabella, as linhas de financiamento criadas pelo governo para financiar a coleta seletiva durante a Copa serão ampliadas para as cidades que não receberam jogos do Mundial.
“Estamos financiando uma estrutura de coleta seletiva, com tecnologia de ponta, recicladoras integradas com os catadores que saíram das ruas e agora estão nas fábricas, mudando o patamar de renda”, contou ela. “Agora temos um desafio de 5,6 mil municípios, que é um desafio enorme”, comentou.
Izabella disse que, até agora, foram emitidas 1,406 milhão de toneladas do gás de efeito estufa indiretamente ligadas ao evento, sendo que 98,1% desse total foi gerado pelo transporte aéreo e hospedagem, 0,5% pelas obras e 1,4% por deslocamentos terrestres, serviços e consumo.
Leed
A iniciativa durante a Copa é resultado de uma ação governamental que engloba cinco estratégias de sustentabilidade, entre elas a certificação ambiental de construção e gestão sustentável dos estádios pelo sistema Leadership in Energy and Environmental Design (Leed).
Cinco estádios já foram certificados, sendo que o Estádio Mineirão, em Belo Horizonte, recebeu o selo Platinun, categoria máxima da certificação. A Arena Castelão, em Fortaleza, ganhou a certificação padrão e os estádios Arena Fonte Nova, em Salvador; Arena Pernambuco, no Recife; e Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, receberam a certificação prata. O Estádio Nacional de Brasília, o Estádio Beira Rio, em Porto Alegre; e a Arena da Baixada, em Curitiba, estão em fase final de certificação. Segundo Izabella, até dezembro todos as arenas terão o selo.
“Nenhum país fez isso antes e essa certificação compreende vários requisitos como a gestão de resíduos, de empregos mais sustentáveis, eficiência energética, a parte de ventilação natural”, citou. “Um dos legados da Copa é o domínio tecnológico em construção sustentável que o Brasil não tinha nas cidades-sede”, avaliou.
Mitigação das emissões
Outra iniciativa da agenda ambiental da Copa destacada pela ministra foi a mitigação das emissões de dióxido de carbono, diretas e indiretas, durante o Mundial. Izabella disse que, até agora, foram emitidas 1,406 milhão de toneladas do gás de efeito estufa indiretamente ligadas ao evento, sendo que 98,1% desse total foi gerado pelo transporte aéreo e hospedagem, 0,5% pelas obras e 1,4% por deslocamentos terrestres, serviços e consumo. Cerca de 60 mil toneladas de dióxido de carbono estão diretamente ligadas aos jogos, segundo Izabella.
A ministra comemorou o fato de que 545 mil toneladas de dióxido de carbono equivalente ligadas à Copa já foram compensadas com reflorescimento e compra de crédito de carbono, por meio de projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).
“Já começamos a Copa do Mundo com as emissões diretas mitigadas. Já mitigamos, voluntariamente, nove vezes as emissões diretas da Copa, e esperamos chegar até o final do ano com todas as emissões mitigadas”, calculou.


Fonte: Ibahia


Shopping sustentável.

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Os aumentos na tarifa de energia elétrica e a necessidade de adotar políticas sustentáveis farão do Plaza Shopping um dos primeiros centros de compras do país a produzir parte de sua própria energia. Com um investimento de R$ 300 mil, o empreendimento desenvolveu um projeto de armazenamento e geração de energia fotovoltaica (solar).
Serão instaladas placas na cobertura do edifício garagem para a captação dos raios solares. A medida, além de contribuir com o meio ambiente, deverá reduzir em 13% o consumo de energia elétrica no prédio.
A implantação do sistema de aproveitamento solar, que começará a funcionar em agosto, foi desenvolvido pela empresa Satrix Energias Renováveis. Em parceira com a companhia cearense, estão sendo instalados 156 painéis em uma área de 255 metros quadrados, que gerarão uma potência instalada de 5.148 quilowatt por mês.
Panfletos explicativos sobre o projeto serão distribuídos para os clientes, com o intuito de conscientizá-los sobre a necessidade de reduzir os danos ao meio ambiente.
A iniciativa também reduzirá a emissão de dióxido de carbono (CO2). Espera-se uma diminuição em torno de 35 toneladas do gás por ano. Para o presidente do Plaza Shopping, Marcelo Tavares de Melo, a ideia não deve se restringir apenas ao edifício garagem. “Vamos começar pela garagem por ser um pouco mais fácil, mas vamos estudar para no futuro implantar o sistema no shopping”, afirmou à Folha de Pernambuco.
“A crise energética que o País está atravessando também nos ajudou na implementação das placas de captação de energia solar”, acrescentou ele.
Ações de divulgação
As ações de divulgação do sistema de armazenamento e geração de energia fotovoltaica começarão ainda este mês. Panfletos explicativos sobre o projeto serão distribuídos para os clientes, com o intuito de conscientizá-los sobre a necessidade de reduzir os danos ao meio ambiente.
“Estamos em um local totalmente verde. Sentimos que os nossos clientes já têm essa preocupação com a sustentabilidade”, salientou o presidente. O Plaza Shopping recebe diariamente um fluxo médio de 20 mil pessoas, provenientes principalmente de bairros da Zona Norte do Recife.
Fonte: Ibahia


Solução para o Sertão à vista (?!)

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O designer industrial Arturo Vittori inventou uma torre que pode proporcionar mais de 95 litros de água potável por dia a aldeias remotas de todo o mundo.

Em algumas partes da Etiópia, encontrar água potável é uma jornada de seis horas. Além de demorar pra chegar até ela, quando as pessoas encontram água, muitas vezes ela não é segura para beber, já que é coletada de lagoas ou lagos repletos de bactérias infecciosas, contaminados com resíduos de animais ou outras substâncias nocivas. Foi pensando neste dilema – achar uma forma prática e conveniente de levar água a esses locais – que Vittori, junto com seu colega Andreas Vogler, criou a torre.

A estrutura de baixo custo - cada torre custa cerca de US$ 500 (cerca de R$ 1.100) para ser montada - e facilmente montável chama-se Warka Water (nomeada a partir de uma figueira nativa da Etiópia). O invólucro exterior rígido de 9,15 metros de altura é composto por hastes leves e elásticas, colocadas em um padrão que oferece estabilidade em face de rajadas de vento forte, mas que permite que o ar flua. Uma rede de malha, feita de nylon ou polipropileno, paira dentro da torre, recolhendo as gotas de orvalho que se formam ao longo da sua superfície. Conforme ar frio se condensa, as gotículas rolam para baixo dentro de um recipiente, na parte inferior da torre. A água neste recipiente, em seguida, passa através de um tubo que funciona como uma torneira, transportando-a para aqueles que estão no chão.


Usar malha para capturar água potável não é um conceito totalmente novo. Alguns anos atrás, um estudante do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA) projetou um dispositivo para “colher” nevoeiro, porém nas regiões mais carentes de água potável tanto na África quanto no Brasil isso não se aplicaria por ausência do nevoeiro. A invenção de Vittori produz mais água a um custo mais baixo, e é aplicável nessas regiões em questão.


A escassez de água afeta quase 1 bilhão de pessoas só na África. Na Etiópia por exemplo, "infraestruturas públicas não existem e a construção de algo como um poço não é fácil. Para encontrar água, é preciso perfurar profundamente o solo, muitas vezes tanto quanto 490 metros. Então, é tecnicamente difícil e caro. Além disso, as bombas precisam de eletricidade para funcionar, bem como o acesso a peças de reposição no caso de quebra”, explica Vittori.


O nordeste brasileiro sofre muito com a falta de água. Pelo segundo ano consecutivo, a região Nordeste do Brasil experimentou seca severa. A seca deste ano é considerada a pior dos últimos 50 anos. O governo até fornece ajuda alimentar à população afetada em cinco dos nove Estados Nordeste, porém não tem como resolver a questão mais importante que é a escassez da água.



Esse problema tem atraído a atenção de grandes nomes filantropos, como o ator e cofundador da organização Water.org Matt Damon e o confundador da Microsoft Bill Gates que, através de suas respectivas entidades sem fins lucrativos, já gastaram milhões de dólares em pesquisa para chegar a soluções como um sistema que converte água do vaso sanitário em água potável. Os críticos, no entanto, têm suas dúvidas sobre como integrar essas tecnologias complexas em vilarejos remotos que não têm sequer acesso a água. Os custos e a manutenção podem tornar muitas dessas ideias impraticáveis.


Outras invenções de baixa tecnologia podem não ser tão complicadas, mas ainda dependem dos usuários encontrarem uma fonte de água, o que, como já foi estabelecido, é um grande problema nesses lugares. Já a torre de água Warka pode fornecer mais de 95 litros de água ao longo de um dia de forma barata e simples. Como o fator mais importante na coleta e condensação é a diferença de temperatura entre o anoitecer e o amanhecer, as torres funcionam bem inclusive no deserto, onde as temperaturas podem variar até 27 graus Celsius em 24 horas. A estrutura, feita a partir de materiais biodegradáveis, é fácil de limpar e pode ser erguida sem ferramentas mecânicas em menos de uma semana. Além disso, uma vez que os habitantes locais aprenderem a montá-la, serão capazes de ensinar outras aldeias e comunidades a construir sua própria Warka.

Warka Water é uma solução na qual pode ajudar o mundo inteiro. Se cada casa tivesse ao menos uma dessas torres diminuiriam-se os gastos com as águas canalizadas dos rios, havendo assim economia de água.  



Fonte: 
http://hypescience.com/
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2014/03/24/pior-seca-nos-ultimos-50-anos-no-nordeste-causa-prejuizo-de-us-8-bi.htm
https://www.youtube.com/watch?v=RjGVRuN9akM
https://queminova.catracalivre.com.br/2014/04/07/italiano-cria-sistema-que-pode-fornecer-agua-potavel-para-regioes-carentes/

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          Querem tirar o pouco que restou da mata atlântica 


    A paisagem das dunas que ficam na Avenida Carybé, na saída do bairro de Stella Maris mudou desde a manhã do último dia Agora, o branco da areia contrasta com as montanhas de terra colocadas no terreno. No local, será construído um novo posto de gasolina. "Durante a manhã, estava cheio de caminhão trazendo terra, estamos terraplanando e a construção já devem começar logo", conta um funcionário da obra que não quis se identificar. A mudança causou estranhamento para quem passa pelo local. Morador de São Cristovão há 15 anos, o motorista Marcos Vale, de 57 anos, lamentou a mudança. "Estão tirando a vegetação toda e colocando terra. Acho errado, deveria preservar a duna", afirmou. 

Apesar da areia branquinha e da vegetação nativa, segundo o superintendente da Sucom, Sílvio Pinheiro, o local não é considerado duna e logo, não tem o título de Área de Proteção Ambiental (APA). "A obra é totalmente regular, tem licença ambiental e tudo", argumentou. A situação, porém, é muito mais controversa do que parece, e os questionamentos recaem sobre a diretoria geral de Meio Ambiente, subordinada à Secretaria Municipal de Urbanismo e Transporte (Semut), e sobre a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), que concedeu anuência prévia à Sucom.

 O Jornal da Metrópole apurou que um dos donos do posto já tentou vender o empreendimento para o proprietário de uma grande rede soteropolitana do ramo, mas recebeu um incomum não como resposta. A negativa é mais um indício de que tem alguma coisa estranha.

Critérios foram preenchidos, diz sucom 
A obra tem o aval da Prefeitura de Salvador, que defende a legalidade da construção do posto no local. O superintendente da Sucom, Sílvio Pinheiro, argumenta que, para conceder a licença, uma análise minuciosa foi feita. "O licenciamento de qualquer empreendimento passa por uma tramitação extensa de análise para verificar se existe algum tipo de limitação legal ou ambiental. Depois, se o projeto apresentado é compatível com o local a ser implantado e quando o empreendimento exige um licenciamento ambiental, esse licenciamento é feito pela Diretoria Geral de Meio Ambiente, que é de competência da Semut", explica. Ainda segundo Pinheiro, a obra é regular. "Tem pareceres conclusivos e favoráveis ao licenciamento, preenchendo todos os critérios legais para a construção. Por isso iniciaram a obra", garante. 

Ação "muito danosa" ao meio ambiente 
De acordo com o presidente da Universidade Livre das Dunas e Restinga de Salvador (Unidunas), Jorge Santana, a construção do posto de gasolina na localidade permitida pela Prefeitura será, certamente, impactante. "É uma intervenção muito, mas muito danosa ao meio ambiente. Nós chegamos a tempo para que eles não aterrassem até uma nascente que é importantíssima para essa localidade", disse o ativista ambiental. 

 Área  de zona de ocupação controlada
 Segundo Jorge Santana, a Prefeitura apresentou à Unidunas um alvará e uma licença ambiental expedidas em 2013 e ficou de enviar posteriormente os pareceres que foram dados para essa liberação ambiental, mas não o fez.  "A área fica no zoneamento de Zona de Ocupação Controlada (ZOC). Ela permite esse tipo de construção, mas nós precisamos certificar se houve ou não dano na área ambiental, isso que nós estamos avaliando", explica. 

O presidente da Unidunas ressalta que o fato de ser uma região ZOC não deixa de exigir a elaboração de estudos de impacto no meio ambiente. "Ao nosso olhar, isso não poderia acontecer naquela localidade. Primeiro porque é uma área que já está mexida e antropizada e segundo, vai se tirar um visual belíssimo daquelas dunas. Então, nós tomamos a atitude de levar isso para a 3ª promotoria, a doutora Hortência Pinho, para que se averiguasse a possível construção nessa área de dunas", pondera.

Mas outro descaso com a natureza, sempre as leis a favor de quem estar fazendo o mau, não importa os danos causados sempre terá a mão da corrupção no meio favorecendo os mais fortes e deixando a ética e a moral de lado. 


Referências:
http://www.metro1.com.br/-rea-de-dunas-na-av-carybe-e-devastada-para-construcao-de-posto-de-gasolina-5-48809,noticia.html

http://www.bocaonews.com.br/noticias/politica/meio-ambiente/90224,vereadores-so-assistem-destruicao-das-dunas-de-stella-maris.html





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Água jorra de cano danificado em obra na Barra:



Quem passa pelo bairro da Barra, em Salvador, na manhã desta quinta-feira (10), se depara com a quantidade de água que jorra de um cano danificado. Um leitor do Bocão News registrou imagens do desperdício de água em uma obra no Porta da Barra, e segundo ele, a água escorreu durante toda a noite da última quarta-feira (9). Até por volta das 7h40 da manhã de hoje, a tubulação não tinha sido consertada.
Procurado pela reportagem, a Odebrecht, responsável pela obra, informou que somente a prefeitura pode comentar o assunto. Por meio de nota, a Casa Civil da Prefeitura esclareceu que segundo a equipe de engenharia da obra, o problema ocorreu durante a madrugada. A Embasa foi acionada às 7h30  e antes das 8h  a transmissão foi fechada. A água continuou jorrando até  o esvaziamento total da tubulação para a realização do reparo, iniciado ainda pela manhã










http://www.bocaonews.com.br/noticias/principal/denuncia/90982,voce-reporter-agua-jorra-de-cano-danificado-em-obra-na-barra.html

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"Árvores em centros urbanos"


Qual a importância? 
A arborização exerce papel de vital importância para a qualidade de vida nos centros urbanos. Por suas múltiplas funções, a árvore urbana atua diretamente sobre o clima, a qualidade do ar, o nível de ruídos e sobre a paisagem, no equilíbrio da temperatura, na proteção do  lençol freático, evitam o ressecamento do ar através da respiração, fornecem sombra, além de constituir refúgio indispensável à fauna remanescente nas cidades.
Segundo a Revista Visão Socioambiental, diz: “Um dos estudos pioneiros feitos na cidade de São Paulo confirmou, em 1985, que as áreas urbanas com maior adensamento de prédios altos promoviam maior acúmulo de calor enquanto as áreas urbanas com maior cobertura vegetal e presença de árvores contribuíam para a perda de calor mais rapidamente. De lá para cá, diversas pesquisas em várias cidades no mundo e no Brasil, continuam confirmando esses resultados.



Alameda das Espatódeas-Salvador


 Pesquisando mais a fundo:
A importância das árvores para o equilíbrio do planeta vai mais longe. Embora com uma grande variedade, elas apresentam uma característica comum: todas fazem fotossíntese. O que significa dizer que durante o dia elas absorvem radiação solar e gás carbônico e liberam oxigênio e água. Pensando que nossa respiração é o contrário desse processo (respiramos oxigênio e liberamos gás carbônico), fica fácil entender a importância de uma árvore para a nossa sobrevivência. No entanto, o ponto forte desse mecanismo não é apenas a produção do oxigênio, mas também a liberação de água. Na Amazônia, por exemplo, a quantidade de água proveniente das árvores é tão grande que regula as chuvas de quase todo o mundo. Porém, mais uma vez, não precisamos ir tão longe, pois as árvores das áreas urbanas também têm um papel muito importante.
O uso da vegetação é sempre apontado por vários pesquisadores como uma importante estratégia para amenização da temperatura do ar nas cidades, relacionada ao controle da radiação solar, ventilação e umidade relativa do ar. Um dos benefícios do uso da vegetação é a absorção de grande quantidade de radiação solar, emitindo uma quantidade menor de calor que qualquer superfície construída, por consumirem a maior parte da energia para sua sobrevivência. Além disso, as árvores oferecem menor resistência à dissipação do calor sob suas copas, garantem uma ação de descontaminação atmosférica e proporcionam sombra para os pedestres caminharem nos passeios durante o dia.

O quem tem sido feito?
Alguns moradores em Salvador se manifestaram contra o derrubamento de árvores.
“Já derrubaram duas e vão derrubar mais duas. Então, estou fazendo meu protesto pacífico par evitar isso, porque a cidade é minha casa e as árvores da cidade são as árvores do meu jardim”, afirmou o cidadão soteropolitano que se acorrentou a uma arvore para impedir o derrubamento, ao jornal A Tarde. 

O que se pode fazer?
Exigir consultas públicas para cada decisão tomada pela prefeitura com relação ao meio ambiente. E pressionar a elaboração democrática e urgente do Plano de Arborização Urbana. No entanto essas medidas só poderão ser tomadas com o apoio e COLABORAÇÃO de todos.


Referências




A realidade de nossas praias

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Quem nunca ouviu a seguinte afirmação : " O mar não está para peixe."? Bom, na verdade nos últimos tempos o mar não está para ninguém. Isso porque de 34 praias da orla de Salvador e Lauro de Freitas 16 são  impróprias para banho. Dados esses publicados no último sábado (05/06/2014) pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema).


O índice que mede a qualidade das águas, chamado de índice de balneabilidade, é realizado em 30 praias da capital e mais quatro em Lauro de Freitas, em amostragem realizada no período de cinco semanas. A praia é considerada própria para o banho quando pelo menos 80% das amostras têm menos de mil coliformes fecais por 100 ml de água.
Portanto devem ser evitadas as seguinte praias:


  1. Penha (em frente à Igreja N. S. da Penha); 
  2. São Tomé de Paripe (em frente à Vila Ma;ia); 
  3. Periperi (atrás da estação férrea);
  4. Pedra Furada (atrás do hospital Sagrada Família); 
  5. Boa Viagem (ao lado do forte);
  6. Roma (atrás do Hospital São Jorge); 
  7. Canta Galo (atrás da antiga fabrica da Brahma, atual FIB); 
  8. Ondina (em frente à rua Ademar de Barros);
  9. Pituba (atrás do antigo clube Português);
  10. Armação (em frente ao clube Inter. Pass);
  11. Boca do Rio (em frente ao posto Salva Vidas);
  12. Corsário (em frente ao posto Salva Vidas e em frente ao posto Salva Vidas Patamares);
  13. Itapuã (em frente à Sereia de Itapoã);
  14. Farol de Itapuã (em frente à rua da Música / antiga rua K);
  15. Buraquinho (em frente à barraca de praia Chalé).

Se de um lado Cachorros, galinhas, palafitas e um cheiro peculiar. A cerca de 50 quilômetros, águas límpidas, areia branca e  cheiro de maresia. Os dois extremos são as praias da Pedra Furada, na Cidade Baixa, e Stella Maris, na Orla Atlântica, avaliadas, respectivamente, como mais suja e mais limpa do ano,A única praia em Salvador que não foi considerada imprópria em nenhuma das análises do Inema este ano foi a de Stella Maris. O local onde é feita a medição é cercado de condomínios e um hotel. Com um mar aberto, a água é transparente. 





O nosso esgoto termina no mar.

O que acontece com a água da descarga da sua casa? Eu conheço pouco ou nada do sistema de esgoto brasileiro, mas sei que muita coisa é jogada sem tratamento nenhum no mar, nosso lixão quase inesgotável que reclama em silêncio dos maus tratos de anos a fio. Nem tão em silêncio assim ao menos para mim.

As águas são poluídas, basicamente, por dois tipos de resíduos: os orgânicos, formados por cadeias de carbono ligadas a moléculas de oxigênio, hidrogênio e nitrogênio, e os inorgânicos, que têm composições diferentes. Os resíduos orgânicos normalmente têm origem animal ou vegetal e provêm dos esgotos domésticos e de diversos processos industriais ou agropecuários. São biodegradáveis, ou seja, são destruídos naturalmente por microorganismos. Entretanto, esse processo de destruição acaba consumindo a maior parte do oxigênio dissolvido na água, o que pode compreender a sobrevivência de organismos aquáticos. Já os resíduos inorgânicos vêm de indústrias - principalmente as químicas e petroquímicas - e não podem ser decompostos naturalmente. Entre os mais comuns estão chumbo, câdmio e mercúrio. Conforme sua composição e concentração, os poluentes hídricos têm a capacidade de intoxicar e matar microorganismos, plantas e animais aquáticos, tornando a água imprópria para o consumo ou para o banho

Por lei, a obrigação de ligar o imóvel à rede da Embasa é do proprietário. Ainda de acordo com a lei estadual 7.307/1998, a ligação de esgoto à rede de águas pluviais, cuja função é coletar água de chuva e desembocá-las no mar, é proibida. No entanto, em cidades como Salvador, onde o crescimento da zona urbana se deu de forma desordenada, o problema é cada vez mais recorrente, principalmente em bairros de baixa renda. Órgão responsável pela fiscalização destas ligações irregulares na capital baiana, a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) diz encontrar dificuldades para localizar os imóveis que burlam a lei e acabam poluindo o meio ambiente, através da vinculação da rede de esgoto diretamente no sistema de drenagem da água da chuva, que tem como destino final os rios e mares da cidade.

O que é necessário ser feito?

Para o superintendente de meio ambiente e projetos da Embasa, Júlio Mota, em entrevista para o jornal A Tarde, a forma de resolver este problema é uma integração entre o estado, governo federal e prefeitura, para urbanização, pavimentação e manutenção das encostas. Caso as ocupações irregulares não sejam contidas, nunca se conseguirá manter 100% da rede de esgoto conectada à Embasa. Atualmente, de acordo com Mota, são cobrados 80% do consumo da água por este serviço.


Fonte da foto:  Internet
Fonte de texto: InemaTribuna da BahiaBocão NewsEcoAmbiente água

Desmatar para construir ou requalificar para preservar?

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 Atualmente, observa-se um crescente número de destruição das áreas verdes que ainda restam aqui em Salvador. A Avenida Paralela, uma das principais vias, é a que mais tem sofrido com este mal: são construções de condomínios de luxo e shoppings a cada ano.  Outrora, no dia 21 de Março de 2013, ACM Neto oficializou o Programa Verde Perto aqui em Salvador.
   Este Projeto prevê a preservação do meio ambiente na cidade, possibilitando que empresas e pessoas possam adotar espaços públicos como praças, monumentos e áreas verdes. Uma obra está sendo realizada no bairro da Pituba, a Praça Ana Lúcia Magalhães, um dos principais pontos de lazer do bairro. A mesma está sendo requalificada através de uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Salvador e a rede varejista Cencosud, responsável na Bahia pela Perini e os supermercados G Barbosa e Mercantil Rodrigues. "O Programa Verde Perto vem cumprindo o seu papel e formalizando importantes parcerias para a recuperação das áreas verdes de nossa cidade. Sem dúvida as intervenções feitas pela Cencosud vão permitir que a população da Pituba volte a apreciar e conviver na Praça Ana Lúcia Magalhães", afirma o titular da SECIS, André Fraga.
   Em uma visita ao local (04/07/2014), observa-se que a praça está mais movimentada, está ocorrendo melhora em sua estética e a poluição está diminuindo. “Antes reclamávamos sobre pouca iluminação que havia e a precariedade dos bancos e já houve melhora. Também refizeram o asfalto para pedestres e ciclistas, estão podando as árvores e deixando o local mais verde, e com a construção da academia ao ar livre, ela está mais movimentada e com mais espaço para o lazer, diz Marinês – vendedora de bolo a 07 meses na praça.
   Portanto, vê-se que há não só um crescimento no desmatamento, o que poderia ser reduzido se as pessoas tivessem mais consciência ecológica, como também uma preservação em áreas que beneficiam mesmo à população, realizadas por órgãos públicos e privados. 


Foto: Rodrigo Silva

Foto: Rodrigo Silva

Foto: Rodrigo Silva

Foto: Rodrigo Silva

Foto: Rodrigo Silva



























































http://revistas.unijorge.edu.br/candomba/2008-v4n1/pdfs/LucianaMenezesdaSilva2008v4n1.pdf
http://www.sustentabilidade.salvador.ba.gov.br/index.php/todas-as-noticias/56-praca-na-pituba-e-requalificada
http://www.bocaonews.com.br/noticias/politica/politica/56450,acm-neto-oficializa-verde-perto-em-salvador.html



Perigo no ar

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Ao observar os processos naturais, percebemos que existem uma relação de troca constante e renovação entre os elementos que deles participam. Através de um ciclo perfeito de reuso/reciclagem, a natureza garante a manutenção deste valioso recurso natural. Assim, constatamos que todos os processos naturais ocorrem de uma forma cíclica, onde tudo é “reaproveitado”, ou seja, um processo em equilíbrio. Mas o que acontece quando nós, seres humanos, interferimos nesse processo?

A poluição atmosférica tem sido citada pela Organização Mundial da Saúde como uma das principais ameaças do século XXI à saúde pública em todo o mundo. Estudo indicam os efeitos da poluição do ar sobre a saúde da população, agravando sintomas de doenças respiratórias, cardiovasculares e reduzindo a expectativa de vida. A poluição do ar também provoca avarias ao meio ambiente, influência nas mudanças climáticas e danifica construções urbanas, corroendo materiais e monumentos. Acordos e tratados celebrados internacionalmente tem estabelecido metas no que tange ao cumprimento de normas que visem estabelecer políticas públicas para obter um ar mais limpo, estimulando a adoção de atitudes locais para a promoção da redução de poluentes atmosféricos. Países em desenvolvimento, como o Brasil, em pleno crescimento urbano e industrial, ainda carecem de planejamento e iniciativas em larga escala para avaliar os diversos problemas relativos ao impacto destes poluentes.

Fonte: Internet

Como você se sente frente a seguinte afirmação: “Os soteropolitanos respiram metais”


Cádmio, chumbo, cobre, zinco, cromo e manganês estão presentes no ar respirado pelos soteropolitanos. O resultado da primeira fase do estudo realizado para avaliar a qualidade do ar de Salvador, apresentado ontem, no auditório da Secretaria Municipal do Planejamento, Urbanismo e Meio Ambiente (Seplam), surpreendeu os pesquisadores. Estudo da Fiocruz em parceria com a prefeitura identifica níveis surpreendentes de poluição atmosférica na capital. O tráfego intenso de automóveis e de caminhões de carga que chegam até o Porto de Salvador pode ser a causa da alta concentração de metais pesados na atmosfera na região do Comércio. A presença dos poluentes, considerados perigosos, foi identificada em estudo realizado pela prefeitura, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A má qualidade do ar de Salvador surpreendeu os pesquisadores - chumbo, cádmio e zinco aparecem em dez pontos da capital, monitorados a partir da análise das partículas aderentes às escamas da bromélia Tillandsia usneoides, exposta por 45 dias.
O bairro do Comércio está no topo da lista dos locais mais poluídos. O ar do local contém cobre, zinco e cromo, supostamente provenientes de fumaça industrial e de veículos. Stella Maris é o único bairro onde o material encontrado não oferece nenhum tipo de risco. Respirar fundo está a caminho de não ser mais uma prática saudável em Salvador.

 

O que podemos fazer para reduzir esses dados alarmantes?


  1. Evite acelerar o veículo desnecessariamente, quando estiver parado no engarrafamento ou antes de desligá-lo
  2. Não remova o catalisador do veículo. Essa ação é ilegal e provocará um aumento no consumo de combustível e perda no rendimento, pois o motor é ajustado para funcionar com o dispositivo.
  3. Somente substitua a tampa do tanque por outra original.
  4. Não é necessário ficar aguardando o motor aquecer antes de movimentar o veículo. Faça-o normalmente sem abusar do motor.
  5.  Realize a manutenção preventiva do automóvel, pois, além de gastar menos a longo prazo, você economizará combustível.
  6. Qualquer sinal de danos ao sistema de escapamento deve ser verificado. Escape furado, além de provocar ruído ilegal, pode causar entrada de gases tóxicos no veículo.
  7. Procure utilizar combustível de boa qualidade.
  8. Em caso de longo tempo parado, desligue o motor.
  9. Uma forma de garantir níveis reduzidos dessa poluição que se torna visível principalmente nas paredes de casas localizadas em áreas de fluxo intenso seria a substituição do diesel comum pelo óleo produzido a partir de matérias-primas vegetais ou a adoção do gás natural.
  10. Embora uma motocicleta de 125 cilindradas tenha um impacto maior do que o de um carro 1.0 no panorama da poluição atmosférica, a primeira fase do Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Similares (Promot) foi iniciada há dois anos. Considerando que a frota de Salvador já ultrapassa as 37 mil unidades, a fabricação de motos com catalisadores e outros dispositivos "limpos" é uma emergência.



Fonte: Internet
Você sabia ?

A legislação brasileira prevê que cidades com mais de 500 mil habitantes devem oferecer serviço de monitoramento da qualidade do ar para a população (Lei 8723/93). Recentemente, uma parceria público-privada viabilizou a instalação de uma rede de monitoramento do ar em Salvador, com capacidade de geração de dados sobre os poluentes atmosféricos. A capital baiana é localizada numa área metropolitana industrial que possui a quarta maior frota de veículos do país, o que possivelmente implica em grande impacto sobre a qualidade do ar gerado pela emissão de gases e partículas poluentes resultantes da combustão de combustíveis fósseis. Além disso, o quadro funcional dos órgãos competentes ainda carece de qualificação, bem como de recursos financeiros e materiais para a implementação de programas desta natureza. Por isso, é necessário o acompanhamento sistemático destes dados para a geração de indicadores de saúde e econômicos.