Crise hídrica nos centros urbanos

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Já não é uma novidade que desmatamento, excesso de lixo, aumento populacional, etc, vem dificultando a "sobrevivência" do ser humano na Terra. Temperaturas extremas em lugares que costumavam ser menos agressivos, está se tornando mais comum do que o normal e o tal "fim do mundo" se aproxima mais do que o esperado. O fato é que todos reclamam, mas poucos realmente fazem algo a respeito e o meio ambiente não espera para que alguém resolva fazer alguma coisa.

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Vista do reservatório da usina hidrelétrica de Batalha, na divisa de Goiás com Minas Gerais
Foto: Divulgação/PAC 2 


Eventos climáticos extremos, como estiagens prolongadas, fortes tempestades e ondas de calor ou frio intenso, devem se tornar mais frequentes à medida que a temperatura do planeta se eleva – o que poderá impactar a disponibilidade dos recursos hídricos disponíveis nos grandes centros urbanos brasileiros.

A avaliação foi feita pelo pesquisador Humberto Ribeiro da Rocha, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG/USP), realizado no dia 24 de abril, em São Paulo. De acordo com Rocha, a oferta de água no Brasil é – na média – muito maior do que a demanda. Com uma vazão de 5.660 quilômetros cúbicos de água por ano (km³/a), os rios brasileiros concentram cerca de 12% da disponibilidade hídrica mundial. A população consome em torno de 74 km³/a – menos de 2% da quantidade ofertada. Mas, como os recursos hídricos estão desigualmente distribuídos, há regiões com problemas de desabastecimento.

Crise de abastecimento

Enquanto no Nordeste e no norte de Minas Gerais a falta de chuva é a principal causa da escassez hídrica, acrescentou o pesquisador, nos grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Goiânia o problema é o adensamento populacional.

Regime de chuvas
Embora em escala global seja estimado um aumento de 10% no volume de chuvas com o aquecimento global, resultante principalmente da maior evaporação do oceano, determinadas regiões poderão sofrer com estiagem.

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Óleo de cozinha: um problema que muitos desconhecem


Onde você joga o óleo de cozinha da sua casa depois de usado? Se você respondeu na pia, no vaso, ou no lixo saiba que você está fazendo errado.

Ao descer pelo ralo, o óleo vai para a rede de esgoto e pode entupir as tubulações e contaminar a água. Cada litro de óleo despejado no esgoto tem capacidade para poluir cerca de um milhão de litros de água.

“Se acabar no solo, o líquido pode impermeabilizá-lo, o que contribui com enchentes e alagamentos. Além disso, quando entra em processo de decomposição, o óleo libera o gás metano que, além do mau cheiro, agrava o efeito estufa.

Imagine milhões de litros de água sendo contaminados todos os dias... É muita água poluída por algo que nós poderíamos estar evitando, sem contar os outros problemas que o descarte incorreto do óleo acarreta.

E para quem pensa: mas onde mais eu jogaria todo o óleo que eu uso em minha casa? Saiba que existem opções bem melhores que o descarte inadequado, pois o óleo pode sim ser reciclado.

Existem lugares que transformam o óleo de cozinha usado em biodiesel e em sabão, ou seja, reciclam o óleo.

Devemos então armazenar o óleo em uma garrafa PET limpa, tirando sempre os resíduos de comida. Depois que a garrafa estiver cheia, a melhor opção é levá-la a um dos lugares que a reciclam.


Veja locais em que pode ser entregue o óleo de cozinha usado:
-UFBA
-Biotank
Avenida Santos Dumont, KM 7, Estrada do Coco, Lauro de Freitas. Tel: 3024-3066.
-Canore – Cooperativa Catadores da Nova República
Avenida Nova República, nº 146, Santa Cruz, Nordeste de Amaralina. Tel.: (71) 3346-3050.
Ou no Centro Comunitário Nossa Senhora da Luz, que fica na Praça Nossa Senhora da Luz, s/n, Pituba.
-Recicoop – Cooperativa de Serviços de Reciclagem Meio Ambiente e Promoção da Cidadania
Rua 16 de janeiro, nº 25, bairro Vista Alegre de Coutos. Tel: 8757-2035.
-Camapet - Cooperativa de Coleta Seletiva Processamento de Plástico e Proteção Ambiental
Rua Lopes Trovão, nº 117, Massaranduba. Tel.: (71) 3313-5542.
-Coopers – Cooperativa de Reciclagem e Serviços da Bahia
Endereço: Rua Boa Esperança de Ilha Amarela, nº 84, Ilha Amarela. CEP: 40715-290. Tel: 8734-5174 / 8193-7708
Mas ainda vão ter aqueles que falarão: eu não tenho carro, como que eu vou ficar sempre levando meu óleo para um desses lugares? Isso não é desculpa, algumas dessas cooperativas fazem a coleta seletiva de porta em porta, caso tenha se interessado ligue para um desses números para saber quais os dias, horários e as rotas de coleta.

E não se esqueçam de conscientizar todos ao seu redor, pois quanto mais pessoas descartando o óleo de forma correta, menos impactos ambientais causaremos ao planeta!
Referências:

Aldeia Ecológica: Um paraíso sustentável em Bali

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Michael Huffman desenvolveu um projeto inovador num dos grandes paraíso do planeta. A aldeia ecológica em Bali, Indonésia. O arquiteto Huffman adotou um ditado do popular do país “Tri Hita Karana” (Não fazer mal uns aos outros, com a Terra, ou a Deus), sendo assim todo o projeto foi pensado de forma sustentável. Ele só utilizou materiais naturais num raio de 80 km e a mão-de-obra especializada do local para desenvolver este empreendimento. 

O empreendimento é um dos locais mais exclusivos do Bali, além de ser um excelente local para descansar hoje também é um exemplo de construção ecológica na região do sudeste asiático. As paredes foram executadas com terra socada a mão, similar a taipa no Brasil, e utiliza-se pilares de bambu. Foram utilizados cerca de 5% a 8% de cimento, calcário, pigmentos e terra local- eliminando a necessidade de transporte de material para a construção. O desenho da estrutura permite um melhor fluxo do ar e ventilação, dispensando a utilização do ar condicionado em muitos ambientes ( com exceção do quarto principal).

Uma estrutura de bambu foi criada para o telhado, reforçando com metal e uma fina camada de cimento. Todo o mobiliário interno foi confeccionado em bambu; armários, estantes, camas. Para não prejudicar o lençol freático (ja saturado na região) existe um sistema de filtragem dos efluentes de esgoto, onde as caixas de gordura são revestidas com plásticos e fibras de coco que realizam uma pré-filtragem antes de serem lançadas nos lagos. As águas cinzas dos banheiros são lançadas num tanque com peixes que se alimentam desses nutrientes. A água da chuva é coletada para ser usada nos períodos de seca da região para irrigar jardins e ser utilizadas, após filtração, para uso doméstico. 

Este empreendimento é uma prova que construção sustentável, conforto, design, estilo podem interagir harmonicamente para obtenção de uma edificação luxuosa. Diminuindo os impactos ambientais, trazendo uma interação do edifício com o ecossistema da região e promover uma construção de baixo custo.

As imagens abaixo trazem os detalhes da edificação em Bali.

Referências:
  • http://greensavers.sapo.pt/2013/09/08/bali-os-paraisos-tambem-podem-ser-ecologicos-com-fotos/
  • http://casa.abril.com.br/materia/em-bali-ecovila-utiliza-material-e-conhecimento-local-para-nao-agredir-meio-ambiente#6
  • http://www.calliarquitetura.com/#!noticias/cms9


A Utilização do RCC na Construção Civil

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A construção civil é uma das industrias que mais consomem matérias-primas de todo o setor industrial. Com o crescente problema de abastecimento de matéria-prima a indústria da construção civil está adotando outras alternativas para suprir sua demanda e adequar-se às diretrizes ambientais atuais. Hoje é fundamental que uma indústria tenha uma consciência e responsabilidade ambiental durante suas atividades.



A NBR 15116/2004 define os resíduos da construção civil como resíduos provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto, solo, rocha, madeira, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha.

O Setor da Construção é responsável por 61% dos resíduos sólidos gerados no Brasil e 75% dos volumes de RCD (Resíduos de Construção e Demolição) tem origem em eventos informais. Tomando este quadro como referência o setor e os órgãos competentes estão desenvolvendo soluções para este problema. O CONAMA traz como referência para a gestão dos resíduos sólidos a Resolução 307-2002, classificando o RCD como:
  • CLASSE A – Resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados.
  • CLASSE B - Resíduos recicláveis para outras destinações.
  • CLASSE C - Resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis.
  • CLASSE D - Resíduos perigosos oriundos do processo de construção.
Segundo a imagem abaixo, podemos visualizar a composição do RCD da construção civil brasileira. Um problema natural das construtoras é a falta de um processo de gerenciamento de resíduos sólidos, prevendo a minimização da geração, classificação e triagem deste material. É necessário caracterizar e separar muito bem este material para a sua adequada reutilização.  
Foto: Internet


Os resíduos de origem cerâmica, argamassas e concreto podem ser  classificados como CLASSE A e reutilizados como agregado reciclado. Suas aplicações ainda são limitadas, contudo existem instituições de pesquisa para novas aplicações. A NBR 15115/2004 determina e especifica o procedimento para execução de camadas de pavimentação e a NBR 15116/2004 apresenta os requisitos do agregado reciclado para execução de pavimentação e concreto sem função estrutural. Ainda existem pesquisas para confecção de argamassas com este tipo de agregado. 


O procedimento para elaborar concreto é relativamente similar ao concreto convencional, entretanto o RCD deve ser processado num triturador especifico (imagem abaixo). Após o processo de trituração o agregado reciclado deve ser classificado enquanto sua granulometria seguindo as especificações da  NBR 7211, podendo ser empregado como agregado graúdo e miúdo na confecção de concreto não estrutural. Suas aplicações vão de blocos de concreto, pré-moldados decorativos, pavimentos entre outros.

Foto: Internet

Com esta iniciativa podemos mudar a situação de construir cinco prédios e gerar dois prédios como resíduos. Podemos evitar a produção de RCD e para os resíduos que são gerados podemos conduzir para uma nova aplicação. Evitaremos a obtenção de matéria-prima e os custos de construção serão reduzidos, influenciando no preço final de cada edificação.
O vídeo  traz mais informações sobre o processo de gerenciamento e tratamento do RCD gerado nas construções.



Referências:

  • https://www.ccdrc.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=604%3Aresiduos-de-construcao-e-demolicao&catid=663%3Arcad-rcad&Itemid=281&lang=pt&showall=1
  • http://www.elecs2013.ufpr.br/wp-content/uploads/anais/2009/2009_artigo_176.PDF
  • http://www.aiccopn.pt/news.php?news_id=2013
  • ABNT NBR 15115
  • ABNT NBR 15116







Sistema de tratamento ecológico recupera rios poluídos e cria jardins flutuantes

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"E se fosse possível recuperar rios poluídos gastando pouco dinheiro"?

Essa é a ambição do sistema de tratamento de água ecológico que pode ser instalado em rios, canais e lagos contaminados. Criado pela empresa escocesa Biomatrix Water, a tecnologia já despoluiu o canal Paco, da cidade de Manila, nas Filipinas.
Além de melhorar a qualidade da água e aumentar a biodiversidade aquática, o sistema revitalizou a paisagem do canal filipino, que antes era destino final de lixo e esgoto. Isso porque usa “jardins flutuantes”, que são ilhas artificiais, de aproximadamente 110 m², cobertas por plantas aquáticas capazes de filtrar poluentes.


O sistema ainda tem outra vantagem: o custo da despoluição é menor do que a metade do que gastam estações de tratamento de águas residuais convencionais, segundo a empresa. Isso é possível graças à integração e ativação do ambiente fluvial circundante
No vídeo abaixo, saiba como funciona a engenhoca:
O processo de descontaminação também dependeu de outros dois fatores: de obras de infraestrutura para evitar o despejo de resíduos no local e da instalação de um reator capaz de adicionar ar à água e introduzir no ecossistema uma bactéria que se alimenta de poluentes.
Abaixo, veja imagens de como era o canal antes da revitalização e de como ele ficou depois que a comunidade local se engajou na sua recuperação por meio do sistema de tratamento:
Antes

Depois 

















Esse sistema inovador e ecológico pode ser uma das melhores saídas pra os problemas de poluição de rios córregos canais e lagos .Dessa forma vou lançar a sugestão em forma de Questionamento.
Por que não fazer uso desse sistema aqui no Brasil ?
Por se tratar de um sistema econômico, viável, de baixo custo e muito eficaz  poderia ser implantado aqui no nosso país. E o porquê de não começar com um dos mais poluídos e famosos rios daqui. O Rio Tietê que corta a cidade de São Paulo considerado um dos mais prejudicados com a poluição.
Em sua nascente este rio é esta limpo e conservado naturalmente, no entanto, quando chega a cidade de São Paulo ele foi completamente degradado e está com altos níveis de poluição que para muitos chega a ser irreversível




Referências:


Lixo e Cidadania

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"Moradores da rua Neide Gama, que fica na avenida vasco da gama, em Salvador, protestaram na noite de quarta-feira (12/05/2014) por causa da falta de coleta de lixo na região. Há quase uma semana, a LIMPURB não passa no local." Veja aqui esta reportagem na integra.


Em ano de Copa tudo virou motivo de manifestação. O que a população não entende é que muitas das situações vivadas no cotidiano, algumas vezes, não é somente culpa das politicas públicas falhas, mas também e talvez principalmente, por causa da falta de educação social. 

No ano passado (2013), a LIMPURB empresa responsável pele limpeza urbana da cidade de Salvador resolveu retirar das ruas alguns coletores com a intenção de eliminar permanentemente os pontos de descarte do lixo. Uma vez que a coleta é realizada diariamente na maioria das ruas da cidade, o ideal seria que os moradores depositassem os sacos de lixo pouco tempo antes da passagem dos caminhões de coleta. 

Na teoria este método seria bastante efetivo, na pratica não! Isso porque, corriqueiras falhas nos horários de coleta e ações de animais em busca de alimentos e pessoas necessitadas que abrem os sacos para retirada de materiais recicláveis provoca uma grande bagunça ou seja, lixo espalhado pelas ruas e a população insatisfeita.

Se por um lado, o problema deve ser corrigido com maior rigidez no cumprimento dos horários de coleta, informações para os moradores de cada rua e punição para quem depositar lixo em horário indevido. Por outro lado, falta educação e consciência ambiental na população. Por fim, a implantação de um programa eficiente de coleta seletiva e reciclagem subsidiado pelo poder público é comprovadamente uma forma de melhorar este problema. Além de trazer benefícios ambientais, a população é mais facilmente sensibilizada pelos ganhos econômicos e benefícios sociais.           


Vocês escolheram a semente
Plantaram
Regaram
Cultivaram
Colheram
Cozinharam e
Comeram.
Como ora reclamar da dor de barriga ?
Não semeie o que lhe é indigesto
.
                                                              

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Salvador uma cidade mais limpa?

Como podemos definir como limpa a terceira capital do Brasil? Uma cidade sem lixo nas ruas, com seus bueiros sem obstruções, com seus canais limpos e o esgoto bem canalizado? Sim também, mas há a poluição visual que precisa ser analisada.

Foi criado, pelo vereador José Trindade, líder do PSL na Câmara, o Projeto Cidade Limpa, que propõe o combate à poluição visual e à degradação ambiental, preservação e recuperação do patrimônio cultural, histórico, artístico, paisagístico, e de consagração popular. A proposta defende a harmonização dos anúncios indicativos e publicitários com a área de veiculação, respeitando os valores, a cultura e os elementos naturais e construídos do Município. (Conforme site: Câmara Municipal)



Como o ano de 2014 é um ano bem importante, devido aos dois grandes eventos no país, como a Copa do Mundo de Futebol e as eleições presidenciais, esse projeto traz para Salvador um grande benefício, que tem como prioridade deixar a nossa capital bem mais vista e organizada, para nós moradores e também para os visitantes, já que somos uma das 13 cidades sede da Copa, vamos receber muitos turistas, além do normal.
Hoje as obras de paisagismo, esta sendo um dos carros chefes das obras para copa, na capital baiana, nas principais vias de Salvador e em torno da Arena Fonte Nova, que se ver recapeamento dos asfaltos, placas de sinalização, gramas sendo colocadas e as existentes sendo podadas, arvores sendo plantadas, meios-fios recebendo nova pintura. Porém precisamos de muito mais que uma maquiagem nos principais pontos turísticos, para nos tornar uma cidade mais limpa.



Vemos que nas periferias, subúrbios, ou seja, nos locais mais pobres de Salvador, temos ainda falta de saneamento básico, ruas e vielas que ainda não possuem redes de esgotos bem definidos, casas sem água, e com isso vemos a grande maioria da população sofrendo por falta das necessidades básicas de moradia, garantida pela constituição federal, já que como cidadãos, pagamos impostos por inúmeros tipos de serviços que utilizamos.





Não basta apenas limpar a cidade para os visitantes e os ricos, primeiro temos que dar o máximo de condições de moradia para toda a população de Salvador, digo o máximo, pois nada é gratuito, pagamos muito caro nos impostos, e não recebemos o retorno devido. Tem que se criar paisagismo nas periferias, criando praças arborizadas espaços de lazer.  Daí deve-se criar uma grande e forte campanha educativa de conscientização do povo, para que a cultura contra o lixo no chão seja realidade para chegar ao ponto da própria população fiscalizar, na sua rua, no seu bairro, e por fim chegar a cidade.



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Construções ecológicas crescem em Salvador


Quando pensamos em construção civil, vem a cabeça degradação do meio ambiente seja no terreno ou na obtenção dos materiais utilizados na construção; mas quando o assunto são construções ecologicamente corretas ou "verdes", muito além das placas fotovoltaicas, esses empreendimentos vem ganhando mais espaço a cada dia devido a preocupação com o ambiente; ha quem diga que esse tipo de projeto não deve ser colocado com tal nomenclatura pois a justificativa é que não existem obras sem impactos, de fato não existe mais o intuito e promover edificações que tem o minimo de impactos ambientais. 

O ideal de construções ecologicamente corretas estão em expansão no mercado. São projetos como telhados florestais – feitos com plantas - uso de vidros especiais que reduzem o uso de energia elétrica, elevadores sem casa de máquina e sistema de reaproveitamento de água.
Placas chamadas de fotovoltaicas instaladas no teto dos imóveis estão sendo usadas para o  aquecimento de água em algumas construções. Áreas  comuns e de circulação com iluminação natural e utilização de sensores de presença são outras estratégias para evitar  o consumo desnecessário de energia. Para economizar água, por sua vez, construções apostam em torneiras inteligentes, que diminuem a vasão de água, e em vasos sanitários que têm dois tipos de descarga que são acionadas a depender do que será descartado.
Com prédios cada vez mais altos, o uso de elevadores é cada vez mais necessário nas contruções. Porém, eles requerem um consumo alto de energia elétrica. Para melhorar isso, elevadores estão sendo projetados com controlador lógico programável, sem casa de máquina nem engrenagem. Além de economizar energia, esse tipo de iniciativa ainda diminui a quantidade de materiais usados nas construções.
Casa ecologicamente correta deve inserir o contexto social
Para o arquiteto e professor André Santos, do curso de Urbanismo da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), mestre em planejamento urbano e regional, todas as construções precisam ter uma boa relação com o meio ambiente.
“Para que uma construção seja considerada ecologicamente correta ela tem que está inserida no contexto ecológico e social. Vai desde a escolha dos materiais até na localização do empreendimento perto do local de trabalho, para que não haja muito uso de combustível no deslocamento dos futuros moradores”, explica o professor .
“É ideal que as construções usem materiais degradáveis, como a madeira, que, no caso de ser descartada, é totalmente assimilada pelo ambiente. As edificações, para serem ecologicamente corretas precisam ser pensadas como algo que é produzido, consumido, planejado e descartado depois do uso”, esclarece o professor, lembrando que ainda não há, na Bahia, nenhuma construção 100% ecologicamente correta.
Iniciativas
Mas uma casa ecologicamente correta não quer dizer que não tenha cimento, por exemplo. No mercado, já há cimentos que são fabricados com adição de produtos que poluem menos o meio ambiente caso precisem ser descartados. 
Com o objetivo de fazer uma construção ecologicamente correta, a empresa Caramelo Arquitetos, por exemplo, está edificando no bairro Ondina em Salvador a nova sede da empresa, que atende aos critérios de preservãção ambiental. A fachada do prédio será inteiramente de vidro do tipo Guardian Royal Blue 40 – que aproveita a luz solar. Além disso, os pisos serão porcelanatos reciclados. A estrutura de piso, em alguns trechos do imóvel, está sendo constituída de um plástico de alta resistência, o polipropileno.
O arquiteto Antônio Caramelo, que está à frente do projeto, acredita que a sede do escritório ganhará, assim que for construído, o Selo Verde, através do Green Building Council (GBC), organismo de renome internacional que certifica empreendimentos ecologicamente corretos.
“A estrutura de piso elevado Remaster também segue os preceitos da sustentabilidade, sendo constituída de um plástico de alta resistência, o polipropileno, por onde passará o cabeamento de fibra ótica blindada da Furokawa. A cobertura contará com placas fotovoltaicas para aquecimento de água de lavatórios e copa. Haverá captação e tratamento de água pluvial para uso geral, assim como tratamento de águas cinzas para reuso”, complementa Caramelo.
Estratégias
Em construção na avenida Tancredo Neves, em Salvador, o Syene Corporate , da Syene Empreendimentos,  está sendo erguido com a intenção ser o primeiro edifício comercial com o título de “empreendimento verde” do Norte e Nordeste. O Syene Corporate, também projetado pelo arquiteto Antônio Caramelo, vai usar telhas termoacústicas e  vidros de alta performance em conforto térmico nas fachadas. Além disso, haverá captação e reaproveitamento das águas das chuvas, instalação de unidades coletoras de lixo  em todos os andares das torres e uso de piso elevado e forros modulados 100% reciclados e recicláveis e utilização de sanitários a vácuo.
O projeto, segundo o diretor da Syene, Alberto Lorenzo, ganhou certificação  de organismos internacionais no quesito sustentabilidade. “O selo ratifica o compromisso da incorporada em trazer para Salvador edificações especiais e tecnologias de ponta no que diz respeito à sustentabilidade na construção civil, contribuindo para a preservação do meio ambiente”, comenta.
Outro empreendimento que está sendo erguido em Salvador com perspectivas de preservação do meio ambiente é o Orizon Views Houses, da Queiroz Galvão, localizado no Morro Ipiranga. Os vidros do empreendimento  têm filtros que protegem 92% contra raios ultravioletas e 68% contra infravermelho.  O uso desses vidros especiais diminuem a necessidade do uso de ar condicionado e ,consequentemente, preservam energia do ambiente.
Referências:
http://blogjcmeioambiente.wordpress.com/2011/06/12/construcoes-ecologicamente-corretas/


Revitalização de Manguezal

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Uma iniciativa tomada pela prefeitura de Lauro de Freitas-BA, juntamente com a Secretaria de Meio Ambiente, Saneamento e Recursos Hídricos (Semarh), visa revitalizar um manguezal situado as margens do Rio Joanes na praia de Buraquinho. Foi realizado em abril deste ano o replantio de 1500 mudas nativas da região, e planejam ainda plantarem mais 48.500 mudas.

O projeto tem o apoio dos pescadores da região, que serão os maiores beneficiários, junto com a população local e vizinhas, a exemplo de Salvador, já que com a revitalização deste ecossistema, o caranguejo, que é um dos principais produtos consumidos proveniente da região de mangues pode voltar a ter seu comercio local e não mais precisar ser trazido de outras regiões do país como do estado do maranhão o que pode reduzir o preço do produto que tem saído nas feiras de Salvador BA ao custo médio de R$ 16,00 a dúzia, e eu bem sei, pois costumo consumi-lo frequentemente e no velho jeito do baiano “chorar” levo por R$ 15,00. 

Devemos concordar ainda que a preservação de um ecossistema bastante vasto torna o meio ambiente equilibrado e que ainda poderá ser conhecido pela população futura que terá o mesmo direito que temos hoje de usufruir deste recurso, isto, se continuar a ser protegido e conservado.

Fica apenas um alerta a população, pois o que tem sido feito na localidade não deve ser visto como um projeto para crescimento da aprovação política da autoridade local e sim o desenvolvimento que é obrigação do Município, conforme está previsto no inciso VI, artigo 9º da Lei Complementar 140, de 08 de dezembro de 2011, que deve desenvolver os projetos e DIVULGAR os resultados obtidos, mas que não custa nada elogiar.

 
Manguezal Buraquinho - Lauro de Freitas BA


Disponível em: http://portal.laurodefreitas.ba.gov.br/noticia/447,acao-da-prefeitura-revitaliza-manguezal-em-buraquinho.html (Acesso em 10/06/14)


Mais sobre os manguezais

O manguezal é considerado um ecossistema costeiro de transição entre os ambientes terrestre e marinho. Característico de regiões tropicais e subtropicais, está sujeito ao regime das marés, dominado por espécies vegetais típicas, às quais se associam a outros componentes vegetais e animais.
O ecossistema manguezal está associado às margens de baías, barras, enseadas, desembocaduras de rios, lagunas e reentrâncias costeiras, onde haja encontro de águas de rios com a do mar, ou diretamente expostos à linha da costa. A cobertura vegetal, ao contrário do que acontece nas praias arenosas e nas dunas, instala-se em substratos de vasa de formação recente, de pequena declividade, sob a ação diária das marés de água salgada ou, pelo menos, salobra.
A riqueza biológica dos ecossistemas costeiros faz com que essas áreas sejam os grandes "berçários" naturais, tanto para as espécies características desses ambientes, como para peixes e outros animais que migram para as áreas costeiras durante, pelo menos, uma fase do ciclo de sua vida.


Distribuição 

No mundo existem cerca de 162.000 km² manguezais, no Brasil, existem cerca de 25.000 km² de florestas de mangue, que representam mais de 12% dos manguezais do mundo inteiro e estão distribuídos desde o Amapá até Laguna, em Santa Catarina, no litoral brasileiro.

Uma coisa interessante sobre esta área ao longo do litoral brasileiro, é que ela é considerada uma área de Proteção Permanente (APP) que segundo a Lei Federal nº 12.651/12, é toda aquela constante em seus artigos 4º, 5º e 6º da referida lei, com coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.


Outras regulamentações para manguezais

  • Constituição Federal de 1988, artigo 225.
  • Lei Federal nº 9.605/98, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
  • Código Florestal – Lei nº 4.771/1965.
  • Lei Federal Nº 7.661/98, que institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro.
  • Lei Estadual nº 9.931/1986 - Proteção das Áreas Estuarinas.
  • Resolução CONAMA  nº 04/1985.
  • Decreto Federal nº 750/93, que dispõe sobre o corte, a exploração, a supressão de vegetação primária ou nos estágios avançado e médio de regeneração da Mata Atlântica.
Disponível em: http://ecologia.ib.usp.br/portal/index.phpoption=com_content&view=article&id=70&Itemid=409



Atividades físicas em rodovias movimentadas podem prejudicar a saúde.

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  Usar os canteiros centrais das rodovias para prática de exercício físico pode prejudicar a saúde. Um exemplo na cidade de Salvador é as avenidas Centenárias e a Paralela onde existe um grande volume de veículos automotores e de pessoas praticando exercícios físicos.
   Entre os gases emitidos pelos veículos, o monóxido de carbono é o mais conhecido, pela quantidade produzida e pelos efeitos sobre a saúde humana. O monóxido de carbono dificulta o transporte de oxigênio no organismo, prejudicando o fusionamento do sistema nervoso, respiratório e cardiovascular.
    Quando o individuo esta praticando exercício físico o corpo precisa de mais oxigênio, o coração bombeia mais sangue para o corpo acelerando o metabolismo, se o individuo esta nesta situação e recebem altas doses de gases poluentes a tendência é prejudicar a saúde porque ao invés de estar recebendo ''ar puro'' ele esta inspirando o ar que vem diretamente dos escapamentos dos veículos.
    Uma solução é estimular a população a praticar exercício nestes locais quanto o fluxo de veículos for menor ou achar outro lugar adequado para não torna crônicas doenças que poderiam ser evitadas.




GESSO X MEIO AMBIENTE

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Aproveitando os trabalhos sobre materiais de construção da professora Catharine Brandão, escolhemos o gesso como exemplo de material que pode ser inteiramente aproveitado se for separado adequadamente.
Os resíduos da construção civil representam um percentual significativo dos resíduos sólidos gerados nas áreas urbanas e sua disposição em locais inadequados contribui para a degradação ambiental.
A pesquisa de um estudo conduzido na Unicamp, desenvolvida pela engenheira civil Sayonara Maria de Moraes Pinheiro, atestou a possibilidade de recuperar o material, mantendo as mesmas propriedades físicas e mecânicas do gesso comercial. “Pode-se utilizar o resíduo do gesso em diversos ciclos de reciclagem, que é uma das diretrizes da sustentabilidade no setor. Além disso, evita a extração da matéria-prima de fabricação do gesso, que é a gipsita”, complementa Sayonara Pinheiro, que afirma que o gesso utilizado na construção civil pode ser totalmente sustentável.
Segundo o CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, que considera o gesso um  resíduo de Classe C, isto é, que não possui destinação economicamente viável, o material pode ser reutilizado como aditivo de concreto, calcário para correção pH do solo e, ainda, ajudar na confecção de novas peças para o setor de construção civil. 
Um dos problemas causados pelos resíduos de gesso estão relacionados com a geração de gás Sulfídrico (H2S) trazendo efeitos graves de intoxicação similares aos do monóxido de carbono, porém mais intensos, como a paralisação do sistema nervoso que controla a respiração, provocando asfixia.
Por isso a importância de ser adotado o método de reciclagem do gesso, ou seja, a reutilização do gesso que seria dispensado inadequadamente causando impactos que prejudicariam tanto a natureza quanto a saúde da população.








POSTADO POR: Bruna Monyara e Elizabete Anjos